CONCEITOS




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- Educação Ambiental: "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.

- Ecologia:
- Meio Ambiente: “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
Meio ambiente é um lugar determinado e/ou percebido onde estão em relação dinâmica e em constante interação os aspectos naturais e sociais. Essas relações acarretam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e políticos de transformações da natureza e da sociedade (REIGOTA (2009).

- Ecologia: O termo ecologia, ao longo dos anos, tem sido um dos mais utilizados pela mídia como uma forma de retratar assuntos relacionados à natureza e sua conservação, Programas como Globo Ecologia e Repórter Eco pegaram carona no tempo como uma forma mais simples de atrair o público, uma vez que o imaginário popular acostumou a relacionar o termo à elementos do mundo natural. No entanto, o ramo da biologia denominado ecologia é um pouco mais complexo do que simplesmente se sensibilizar pela causa natural.
Há quem pense também que a ecologia está relacionada apenas ao movimento ambientalista. O termo ecologia é formado pela junção de dois radicais oikos, que significa “casa” e logus, o radical utilizado para determinar “estudo”, sendo assim, considerando apenas a etimologia da palavra, ecologia seria algo como o “estudo da casa”, ou seja, o estudo da natureza, a casa dos seres vivos e por que não dizer o “o estudo da nossa casa”, uma vez que somos espécies pertencentes à fauna terrestre como as outras e a natureza é nossa casa original.
 A definição moderna de ecologia bebe das suas duas principais fontes e podemos conceituá-la como “o estudo científico da distribuição e abundância dos organismos e das interações que as determinam”. Sendo assim, pensando em um aspecto mais amplo, a ecologia quer entender quais os fatores são determinantes para a existência das espécies em um determinado local e outro não, quais os fatores influenciam o sucesso reprodutivo de uma espécie, quais os fatores que levam espécies à migrar e outras a permanecerem fixas em um local, enfim, entender toda uma série de fatores que, como dito acima, podem influenciar na distribuição e abundância dos organismos, bem como favorecer e/ou desfavorecer suas interações e capacidade de sobrevivência.
Por Paulo Henrique Pinheiro Ribeiro.
Leia mais em: Info Escola - Navegando e Aprendendo.


- Microplástico: Microplásticos são minúsculos detritos plásticos oriundos da fragmentação de plásticos maiores. São encontrados, principalmente, em forma de partículas de tamanho inferior a 5 mm.
A primeira vez que os microplásticos foram detectados no meio ambiente foi em 1970 e logo passaram a ser um fator de preocupação por poluírem cada vez mais os ambientes aquáticos. Veja mais em:
E Cycle - sua pegada mais leve.

- Pegada Ecológica: A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.
Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.
Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2). WWF Brasil.

- Produção Sustentável: Nos termos do Processo de Marrakech, "produção sustentável" pode ser entendida como sendo a incorporação, ao longo de todo o ciclo de vida de bens e serviços, das melhores alternativas possíveis para minimizar impactos ambientais e sociais. Ministério do Meio Ambiente.
- Consumo Sustentável: Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), corresponde ao uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade de vida, enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações.. Ministério do Meio Ambiente.

Princípios de desenvolvimento sustentável - todamateria.com.br


- Desenvolvimento Sustentável: O relatório Nosso Futuro Comum (1987), define desenvolvimento sustentável: O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Plataforma Agenda 2030.
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu em 1983, na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo aceito como o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.


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Imagem: ufrgs.br
- Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - IDS: Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) disponibilizados no SIDRA objetivam acompanhar a sustentabilidade do padrão de desenvolvimento do país. A apresentação dos indicadores segue o marco ordenador proposto em 2001 e revisto em 2007 pela ONU – Organização das Nações Unidas, que os organiza em dimensões (Ambiental, Social, Econômica e Institucional) e temas.
A dimensão ambiental trata dos fatores de pressão e impacto, e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais a qualidade de vida das gerações atuais e em benefício das gerações futuras. Estas questões aparecem organizadas nos temas atmosfera, terra, água doce, oceanos, mares e áreas costeiras, biodiversidade e saneamento. A maioria destes temas reúne indicadores que expressam pressões sobre o ambiente e envolvem questões pertinentes à política ambiental, além de terem forte influência na saúde e na qualidade de vida da população. A dimensão social corresponde, especialmente, aos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, a melhoria da qualidade de vida e a justiça social. Os indicadores abrangem os temas população, trabalho e rendimento, saúde, educação, habitação e segurança, e procuram retratar o nível educacional, a distribuição da renda, as questões ligadas à eqüidade e às condições de vida da população, apontando o sentido de sua evolução recente. A questão da eqüidade segue sendo tratada em indicadores de vários temas que, com a finalidade de explicitar as desigualdades, são desagregados segundo sexo e cor ou raça. A dimensão econômica trata de questões relacionadas ao uso e esgotamento dos recursos naturais, da produção e gerenciamento de resíduos, uso de energia, e o desempenho macroeconômico e financeiro do País. É a dimensão que se ocupa da eficiência dos processos produtivos e das alterações nas estruturas de consumo orientadas a uma reprodução econômica sustentável de longo prazo. Os diferentes aspectos desta dimensão são organizados nos temas quadro econômico e padrões de produção e consumo. A dimensão institucional diz respeito à orientação política, capacidade e esforço despendido por governos e pela sociedade na implementação das mudanças requeridas para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável. Esta dimensão é desdobrada nos temas Quadro Institucional e Capacidade Institucional. Fonte: IBGE.
E para realizar a pesquisa sobre os IDS, o projeto do IBGE tomou como referência recomendações das Nações Unidas e elaborou 63 indicadores Esses indicadores buscam, além de caracterizar e subsidiar o processo de desenvolvimento sustentável em nível nacional, expressar a diversidade característica do País Os 63 indicadores foram divididos em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional A dimensão ambiental contempla 19 indicadores. Fonte: IDER - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis.

- Responsabilidade Socioambiental: Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham como um dos principais objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão. Envolve as políticas de produção, consumo e desenvolvimento sustentáveis. Ministério do Meio Ambiente.
As empresas consideradas social e ambientalmente responsáveis são aquelas que vão além da mera obrigação legal.  É uma forma da empresa responder à cobrança de seus consumidores/sociedade por produtos feitos de forma sustentável. Exige que a empresa revise seu modo de produção e padrões de consumo. Dentre as principais ações, lida com projetos de reciclagem, saneamento, reflorestamento, educação ambiental e coleta de lixo. Agência de Soluções Ambientais e Sociais - ASAS.

- Recursos Naturais: são os elementos que a natureza oferece e são utilizados pelo homem na construção e desenvolvimento das sociedades. são explorados para servir de matéria ou energia aos seres humanos, por exemplo, minérios, petróleo, vegetais, animais, água, solo, ar, luz solar, etc. Classificam-se em renováveis e não-renováveis, de acordo com o tempo que a natureza leva para repô-los após sua utilização.

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- Transversalidade: No âmbito dos PCNs, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. MENEZES, 2001.

Imagem: infoescola.com

- Interdisciplinaridade: O desafio da interdisciplinaridade é enfrentado como um processo de conhecimento que busca estabelecer cortes transversais na compreensão e explicação do contexto de ensino e pesquisa, buscando a interação entre as disciplinas e superando a compartimentalização científica provocada pela excessiva especialização. JACOBI, 2005.

- Antropocentrismo: COSTA, et al (2006) afirmam que a EA tenta despertar em todas as pessoas a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente, e mais, ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo, esquecendo a importância da natureza.
Antropocentrismo é uma concepção genérica que, em síntese, faz do Homem o centro do Universo, ou seja, a referência máxima e absoluta de valores (verdade, bem, destino último, norma última e definitiva etc.), de modo que ao redor desse “centro” gravitem todos os demais seres por força de um determinismo fatal.

- Agrofloresta: a Agrofloresta é um sistema de produção que imita o que a natureza faz normalmente, com o solo sempre coberto pela vegetação, muitos tipos de plantas juntas, umas ajudando as outras, sem problemas com “pragas” ou “doenças”, dispensando o uso de venenos. Nos Sistemas Agroflorestais, encontramos uma mistura de culturas anuais, árvores perenes e frutíferas e leguminosas, além de criação de animais e a própria família de agricultores, em uma mesma área.

- Efeito Estufa: O efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra.
Parte da energia solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre - e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre.
De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC.
Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado. Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: (1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; (2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; (3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, (4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases.
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo. Ministério do Meio Ambiente.

- Aquecimento Global: Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera observada em 2005 excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial.
Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às atividades humanas.
A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo mais ser negada.
Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos últimos cinco séculos, pelo menos. A temperatura média global de superfície aumentou cerca de 0,74ºC, nos últimos cem anos. Caso não se atue neste aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda neste século, um clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um acréscimo médio da temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007.
Em resumo, a primeira parte do 4º relatório do IPCC, que compila os estudos sobre base científica da mudança do clima, considera o aquecimento global um fenômeno inequívoco e, muito provavelmente, causado pelas atividades antrópicas. A comunidade científica tem tido um papel importante para subsidiar os países em sua tomada de decisão, fornecendo projeções da mudança do clima sob diferentes cenários futuros, dentro de margens de erro aceitáveis, indicando desafios e apontando oportunidades. Ministério do Meio Ambiente.

- Compostagem:  A compostagem, conhecida como o processo de reciclagem do lixo orgânico, transforma a matéria orgânica encontrada no lixo em adubo natural, que pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos.
O processo também contribui para a redução do aquecimento global. Só em 2015, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, foram geradas cerca de 32 milhões de toneladas de resíduos orgânicos no Brasil, o que equivale a 88 mil toneladas de lixo diário. Todo este material quando entra em decomposição, seja nos lixões ou aterros sanitários, gera o gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa.
Produzir uma composteira doméstica pode ser uma ótima opção para quem quer dar um melhor fim para o lixo orgânico e contribuir para o meio ambiente. Mas, existem algumas regras que devem ser seguidas durante o processo e por isso a Globo Rural montou um manual para quem se interessa pelo assunto. Revista Globo Rural.

- Diorama: A compreensão atual e popular do termo “diorama” denota uma réplica em tamanho real ou tridimensional de uma paisagem que tipicamente mostra eventos históricos, cenas da natureza ou paisagens urbanas, para fins de educação ou entretenimento. Entre os usos mais comuns dos dioramas estão os principais para técnicas, especialmente engenharia e arquitetura (reprodução de edifícios, objetos industriais e superfícies), educação e hobby (modelagem) que permitem recriar configurações particulares em escala, tentando alcançar os efeitos o mais realista possível. Nos museus de ciência ou tecnologia, os dioramas são usados ​​para representar reconstruções de cenas de vida natural, animais ou seres humanos, ambientes de trabalho, etc. Os dioramas da história natural procuram imitar a natureza e, desde a sua concepção no final do século XIX, visam “estimular a reverência pela natureza [com a sua] beleza e grandeza”. Eles também foram descritos como um meio para preservar visualmente a natureza à medida que diferentes ambientes mudam devido ao envolvimento humano. Eles foram extremamente populares durante a primeira metade do século 20, ambos nos EUA e no Reino Unido, mais tarde, dando lugar à televisão, ao cinema e a novas perspectivas sobre ciência.
Leia mais em:  HiSoUR.

 - Reciclagem: É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em um novo produto igual ou sem relação com o anterior. O material que foi transformado é chamado de reciclado. É importante não confundir o conceito de reciclagem com reutilização, visto que na reutilização o material não é transformado em um novo produto. Ao reutilizar um produto, podemos aplica-lo na mesma função ou em outras funções, um exemplo é o uso de garrafas como objetos de decoração.
Símbolo internacional da reciclagem. Ilustração: Sergii Korolko / Shutterstock.com
Símbolo internacional da reciclagem: Sergii Korolko/Shutterstock.com


O aumento acelerado da população industrialização causa aumento na produção de lixo. O processo de reciclagem contribui significativamente com a diminuição da quantidade de lixo e dos impactos causados pelos resíduos no meio ambiente, como a poluição do solo, água e ar. Além disso, a reciclagem reduz a retirada de matérias primas da natureza que seriam usadas para a produção de novos produtos, colabora com a limpeza e saúde pública e gera empregos. Saiba mais em Infoescola Navegando e Aprendendo.

- Acordo de Paris: O Acordo de Paris, firmado na COP 21 (Conferência das Partes, promovida pela ONU), passou a valer a partir de 4 de novembro de 2016 e traz um compromisso e plano de ações a serem desenvolvidas pelas nações para combater as mudanças climáticas. CEBDS.

- ODS: ODS é a sigla para Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e faz parte do documento  Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável publicado pela ONU. O documento é composto, entre outros itens, por 17 ODS que visam a melhorar a qualidade de vida das pessoas, preservando o ecossistema e garantindo prosperidade econômica.





- Permacultura: De acordo com o Instituto de Permacultura - IPOEMA, a permacultura consiste no planejamento e execução de ocupações humanas sustentáveis, unindo práticas ancestrais aos modernos conhecimentos das áreas, principalmente, de ciências agrárias, engenharias, arquitetura e ciências sociais, todas abordadas sob a ótica da ecologia.
Segundo Bill Mollison, a Permacultura consiste na ‘elaboração, implantação e manutenção de ecossistemas produtivos que mantenham a diversidade, a resiliência, e a estabilidade dos ecossistemas naturais, promovendo energia, moradia e alimentação humana de forma harmoniosa com o ambiente’.(Bill Mollison, 1999). A Permacultura é trabalhar com a natureza, e não contra ela. É olhar os sistemas em todas as suas funções ao invés de tirar apenas um fruto deles, e de permitir que os sistemas demonstrem sua própria evolução.
Segundo Rosemary Morrow, os principais aspectos da Permacultura podem ser resumidos assim:
  • É um sistema para a criação de comunidades humanas sustentáveis que integra design e ecologia.
  • É uma síntese do conhecimento tradicional e da ciência moderna, aplicável a situações urbanas ou rurais.
  • Toma os sistemas naturais como modelo e trabalha com a natureza para projetar ambientes sustentáveis que possam prover as necessidades humanas básicas, bem como as infraestruturas que as apóiam.
  • Estimula a nos tornamos parte consciente de soluções frente aos inúmeros problemas que enfrentamos local e globalmente.
A Permacultura foi criada nos anos 70 na Austrália, por Bill Mollison e David Holmgren. Desde lá, o termo evoluiu, recebeu diversas influências, e hoje abriga uma grande multidisciplinaridade.
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- Bioconstrução: De acordo com o Instituto de Permacultura - IPOEMA, o conceito de Bioconstrução engloba diversas técnicas da arquitetura vernacular mundial, algumas delas com centenas de anos de história e experiência, tendo como característica a preferência por materiais do local, como a terra, diminuindo gastos com fabricação e transporte e construindo habitações com custo reduzido e que oferecem excelente conforto térmico (SOARES, 1998).
São geralmente técnicas simples que qualquer pessoa é capaz de fazer, coordenada ou não por profissionais, permitindo assim de serem chamadas técnicas de autoconstrução. Assim, elas incluem grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais adaptadas à cada caso.


Curso Bioconstrução 2011

As bioconstruções são um elemento importantíssimo da Permacultura, buscando a integração das unidades construídas com o seu ambiente, segundo o design permacultural estabelecido na área. Deste modo, a bioconstrução busca desde o planejamento,  execução e utilização, o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo impacto.

- Energia Limpa: Energia limpa é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo, resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos também são consideradas fontes de energia limpa.
Principais fontes de energia Limpa:

- Energia eólica - gerada a partir da força do vento.

Foto: Portal Energia

 - Energia solar - gerada a partir dos raios solares.

Imagem: NHS Solar


- Das Marés - gerada através da energia contida nas marés dos mares e oceanos.

Imagem: USP
- Biogás - biocombustível produzido a partir da mistura gasosa de dióxido de carbono com gás metano.


- Biocombustíveis - etanol (produzido a partir da cana-de-açúcar e milho), biogás (produzido a partir da biomassa), bioetanol, bioéter, biodiesel, entre outros.

Imagem: Trabalhos Escolares
A produção e o consumo de energia de fontes limpas são de extrema importância para a proteção do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida das pessoas. Como não geram gases do efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o aquecimento global do planeta. Por outro lado, como não há queima de combustíveis fósseis, não há geração de gases poluentes ou resíduos sólidos que podem prejudicar a saúde das pessoas. A energia limpa é também um importante fator para se garantir o desenvolvimento sustentável do planeta. Fonte dos textos: Sua Pesquisa.

- Lixo zero:
O CONCEITO LIXO ZERO consiste no máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração.
Segundo o conceito estabelecido pela ZWIA – Zero Waste International Alliance –Lixo Zero é:
“uma meta ética, econômica, eficiente e visionária para guiar as pessoas a mudar seus modos de vidas e práticas de forma a incentivar os ciclos naturais sustentáveis, onde todos os materiais são projetados para permitir sua recuperação e uso pós-consumo.”
Uma gestão Lixo Zero é aquela que não permite que ocorra a geração do lixo, que é a mistura de resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Podemos também dizer, que Lixo Zero é um conceito de vida (urbano e rural), no qual o indivíduo e consequentemente todas as organizações das quais ele faz parte, passam a refletir e se tornam conscientes dos caminhos e finalidades de seus resíduos antes de descartá-los. Veja em: Instituto Lixo Zero.



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