domingo, 31 de maio de 2020

COMPOSTAGEM ORGÂNICA

Aprenda a fazer composto orgânico para produzir mudas

Vladimir Dayer descreve na página do MST, em 27.05.2020, como fazer adubo orgânico pelo método de compostagem. Ele começa informando que:

"Os adubos químicos deveriam ter uma caveira na embalagem! Isso porque o solo está vivo e estes produtos matam nossa terra aos poucos. É a vida no solo que possibilita o desenvolvimento de um ambiente equilibrado para uma boa produção.
Pense, por exemplo, como nas terras cheias de minhocas as plantas se desenvolvem bem. Sabemos que há fungos que ajudam as raízes a absorverem nutrientes e bactérias que retiram nutrientes do ar para forneceram às plantas. Os adubos orgânicos, que aprenderemos a produzir aqui, são grandes parceiros do produtor e produtora rural, não só porque ajudam a nutrir as plantas, mas também por ajudarem a aumentar a quantidade e qualidade da vida no solo!
Quando misturamos esterco fresco à terra observamos que ela esquenta e que as plantas não vão muito bem. Dá uma “febre na terra”, como dizem alguns agricultores. Isso acontece devido à ação dos microrganismos que estão se alimentando do esterco. Porém, após completarem o banquete, o esterco se transforma em um ótimo adubo. O esterco curtido é esse produto. Se fizerem pilhas de composto fresco, manterem ela úmida sem encharcar e revirar o material toda semana, depois de 60 a 90 dias, assim que parar de esquentar, o esterco curtido estará pronto para uso."


RECICLAGEM NO BRASIL

Brasil recicla 311 mil toneladas de garrafas PET em 2019

 

Redação CicloVivo  publicou matéria em

ESPÉCIES EM EXTINSÃO

Leões podem estar extintos até 2031 com um declínio de 97% da espécie

 

DESMATAMENTO AUMENTA NA AMAZÔNIA

Desmatamento aumenta, emissões de CO2 estabilizam

Na edição de dezembro de 2019, a revista FAPESP divulga dados do desmatamento na Amazônia Legal fornecidos pelo sistema Prodes:

"A taxa de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 30% entre agosto de 2018 e julho de 2019. No período, foram derrubados 9.762 quilômetros quadrados (km2) de floresta, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados em novembro. Depois de atingir um pico em 2004, quando foram desmatados 27.772 km2 de floresta, a taxa caiu até 2012 e voltou a subir a partir do ano seguinte, de acordo com o sistema Prodes, que monitora o desmatamento na região desde 1988. Nos 12 meses mais recentes, os estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso e Amazonas responderam por 84% do total desmatado, o equivalente a 8.213 km2. Também em novembro, a organização não governamental Observatório do Clima apresentou a estimativa mais recente da emissão de gases de efeito estufa pelo Brasil. Ela se manteve estável no último ano. Em 2018, foram lançados na atmosfera 1,939 bilhão de toneladas de CO2 equivalente (CO2e), valor 0,3% superior ao de 2017. As emissões resultantes do desmatamento na Amazônia no ano passado foram em parte compensadas por uma redução de 10% na derrubada da vegetação do Cerrado, resultando em um aumento de 3,6% nas emissões por mudança de uso da terra. O setor de energia registrou uma queda de 5% nas emissões, em razão do aumento de uso de etanol no transporte de passageiros, da adição de biodiesel ao diesel e do incremento de fontes renováveis na geração de eletricidade. Houve uma queda de 0,7% nas emissões da agropecuária e um aumento de 1% nos processos industriais. Os resultados indicam que o Brasil ainda não incorporou uma trajetória consistente de redução de emissões (Observatório do Clima, 5 de novembro)."


COMBATE À CRISE CLIMÁTICA

Brasileiro aparece ao lado de Bill Gates e Greta Thunberg em lista de pioneiros e líderes no combate à crise climática 

Conexão Planeta publicou em 23/01/2020, matéria da jornalista Suzana Camargo sobre as 30 pessoas mais interessantes da atualidade no enfrentamento das mudanças climáticas.
Diz a jornalista que "a americana Bloomberg é uma empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro global, bem como uma agência de notícias internacional. Esta semana, seus editores e repórteres divulgaram a The Green 30 for 2020, uma lista com o nome das 30 pessoas mais interessantes da atualidade – empresários, líderes políticos, ativistas, acadêmicos e pensadores -, que estão apresentando soluções e ideias para enfrentar as mudanças climáticas.
“A crise climática parece piorar a cada dia que passa, à medida que histórias sobre incêndios, secas e inundações invadem nossos feeds de notícias. Mas há raios de esperança, se você souber onde procurar”, dizem os envolvidos na elaboração da Green 30 to 2020.
E ao lado de personalidades famosas e já muito conhecidas como os empresários Bill Gates e Elon Musk, o naturalista britânico David Attenborough e a jovem ativista sueca Greta Thunberg, está um brasileiro: Mário Araripe.
Cearense, Araripe tem graduação em Engenharia Mecânica Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e curso de extensão pela Harvard Business School. Depois de trabalhar em diversos setores, em 2007, fundou a Casa dos Ventos Energias Renováveis, uma das companhias pioneiras no país no desenvolvimento de projetos eólicos e detentora do maior portfólio nesse mercado.
Segundo os jornalistas da Bloomberg, a Casa dos Ventos tornou-se um símbolo da ascensão da energia eólica no Brasil"

Leia mais em Conexão Planeta - inspiração para a ação.

O PREÇO DA DESTRUIÇÃO AMBIENTAL

Qual o custo econômico da destruição ambiental?

 
A revista Página 22 - Informação para o Novo Século divulgou, em 13/02/2020, estudo do WWF sobre estimativas de perdas anuais do crescimento econômico mundial em decorrência da destruição da natureza, onde informa:

"O WWF calcula perdas anuais de 368 bilhões de libras no crescimento econômico do mundo até 2050, acarretadas pela destruição da natureza. No Brasil, as perdas são estimadas em 10,9 bilhões de libras por ano, o equivalente a R$ 61,7 bilhões. A seguir, informações divulgadas no jornal britânico The Guardian.
A destruição ambiental reduzirá em 368 bilhões de libras por ano o crescimento econômico global até 2050, de acordo com um estudo do World Wildlife Fund (WWF).
Sem uma ação urgente para proteger a natureza, a instituição alerta que o impacto mundial da erosão costeira, da perda de espécies e do declínio de ativos naturais – de florestas a atividades pesqueiras – poderá custar um total de quase 8 trilhões de libras nos próximos 30 anos.
Embora a perda corresponda a apenas 0,67% da renda global em 2050, a estimativa é conservadora e o total será provavelmente muito maior, caso áreas como a Antártida se deteriorem em um ritmo mais acelerado, causando maior aquecimento e aumento do nível do mar maior que o previsto.
O relatório Global Futures revela que a deterioração de habitats naturais, incluindo florestas, zonas úmidas e recifes de coral, prejudicará a sustentação de ecossistemas essenciais, reduzindo os estoques de peixes, a produção de madeira e a quantidade de polinizadores."

Leia mais em Página 22 - Informação para o Novo Século.

ESPÉCIES SOB AMEAÇA DE EXTINÇÃO

Os novos animais-símbolo da ameaça de extinção, segundo cientistas

  O macaco-dourado de nariz arrebitado (à esquerda) e a cabra gnu, ou Takin (à direita)

Fotos: Ambientebrasil.

O portal Ambientebrasil divulgou, em 26/02/2020, dados da BBC sobre novas espécies que entraram na lista de animais em risco de extinção. A matéria informa:

"Já ouviu falar da cabra gnu, do macaco de orelhas vermelhas ou do monstro de Gila?
Eles podem ser os futuros ícones da conservação ambiental, de acordo com um estudo.
Os cientistas acreditam que estes animais pouco conhecidos são fundamentais para arrecadar dinheiro para proteger ecossistemas vulneráveis.
As imagens de tigres e elefantes, que têm grande apelo junto ao público, são frequentemente selecionadas para campanhas de arrecadação de fundos.
Mas essa abordagem tem sido criticada por negligenciar muitas outras espécies que precisam da nossa ajuda.
“É hora de colocarmos alguma ciência por trás das espécies que usamos para comercializar e arrecadar fundos para conservação — em vez de limitar nossa abordagem em torno do que é popular ou visto como ‘fofo’ pelo público”, argumenta Hugh Possingham, cientista chefe da ONG The Nature Conservancy."

A FLORESTA AMAZÔNICA PODE VIRAR CERRADO

Estamos brincando de roleta russa com a Floresta Amazônica

O Instituto ClimaInfo divulgou, em em 28/02/2020, matéria com dados e previsões a respeito da Amazônia, onde informa que:

"A ciência entende que a Floresta Amazônica corre sério risco de ter parte importante de sua área se transformando em um grande cerrado.
A transformação impactará o clima da América do Sul e, também, do hemisfério. As árvores da Floresta Amazônica compõem um sistema de transporte de água do Atlântico até os Andes. A água cai sob forma de chuva em um ponto e volta para atmosfera pela evapotranspiração das árvores em um ciclo que chega a se repetir seis vezes até alcançar os Andes. O desmatamento e a degradação da floresta reduz o número de árvores e, portanto, reduz o volume de água transportada. Com menos água, perde-se biodiversidade, perde-se a altura das copas em um processo autoalimentado. O que a ciência não sabe é a velocidade do processo e quando ele começa para valer. Esta é a ideia por trás dos “tipping points”, os pontos sem volta, objeto de um artigo que acaba de sair na Nature.
O físico Paulo Artaxo escreve em sua página no Facebook: “Onde estará o “ponto de não retorno” da Amazônia? 30% de desmatamento? 40%? 4 graus de aquecimento? 30% menos de chuva? A resposta a esta pergunta é complexa, mas crítica para o planeta. Quais políticas públicas podem impedir que isso aconteça, com graves consequências ao Brasil e ao Planeta?”. Artaxo alerta: “TODOS dependem criticamente de uma rápida redução de queima de combustíveis fósseis, e da adoção de padrões globais de consumo sustentáveis. Mesmo para o establishment, é claro que isso é necessário. Mas eles estão tentando tirar o máximo de lucro do planeta e de nós, o mais rápido possível e até onde der. A ciência avisa: Não temos muito tempo. Tem que ser já, hoje.”
O título desta nota veio do mesmo artigo, de uma fala do ecologista Paulo Brando, da Universidade da Califórnia em Irvine. Brando explica que não se coloca em dúvida a ameaça de um processo de savanização e que, por não saber onde está a bala, estamos jogando uma roleta russa ambiental com a floresta."

ClimaInfo, 28 de fevereiro de 2020.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

CALCULE SUA PEGADA ECOLÓGICA

Pegada Ecológica? O que é isso?

 

A ONG WWF-Brasil explica em seu site o que é Pegada Ecológica, sua história, a proposta, a pegada brasileira e como podemos calcular a nossa pegada:

"Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos.
A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.
Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.
Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).

No início da década de 90, os especialistas William Rees e Mathis Wackernagel procuravam formas de medir a dimensão crescente das marcas que deixamos no planeta.

No ano de 1996, os dois cientistas publicaram o livro Pegada Ecológica – reduzindo o impacto do ser humano na Terra, apresentando ao mundo um novo conceito no universo da sustentabilidade.

A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da Natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida, o que inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, aquilo que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos e assim por diante.

Para o WWF-Brasil, a Pegada Ecológica não é apenas uma nova forma de se trabalhar as questões ambientais, às quais se dedica desde 1971, ano em que a Rede WWF iniciou suas atividades no Brasil.

A Pegada é também uma ferramenta de leitura e interpretação da realidade, pela qual poderemos enxergar, ao mesmo tempo, problemas conhecidos, como desigualdade e injustiça, e, ainda, a construção de novos caminhos para solucioná-los, por meio de uma distribuição mais equilibrada dos recursos naturais, que se inicia também pelas atitudes de cada indivíduo.
Você pode calcular a sua pegada ecológica." Clique aqui

Veja mais sobre pegada ecológica em WWF Brasil.

terça-feira, 26 de maio de 2020

COLAPSO NA AMAZÔNIA

Amazônia pode estar a menos de 30 anos de um colapso, diz estudo

 

O site Mongabay divulgou matéria de Claire Asher, de 12/03/2020, com tradução de Nina Jacomini, sobre estudo que prevê a savanização da Amazônia. Diz a matéria:

"Uma das perguntas mais importantes que pesquisadores da Amazônia estão se fazendo hoje today é: quanto de desmatamento e mudança climática global o bioma pode tolerar antes que as chuvas sejam drasticamente reduzidas, forçando a transformação de floresta tropical em savana e liberando enormes quantidades de carbono durante o processo?
Um estudo recente tentou responder a essa pergunta. Os resultados: a Bacia Amazônica pode estar a menos de 30 anos de um colapso catastrófico que a transformaria em uma savana seca, de acordo com estudo publicado na revista One Earth.
Por muitos séculos, grandes quantidades de evaporação e transpiração das árvores amazônicas geraram cerca de metade da própria precipitação anual do bioma, um ciclo regional que interage com a circulação atmosférica para sustentar o clima tipicamente úmido da região.
Mas, à medida que a mudança climática global se intensifica, conservacionistas e climatologistas expressam a preocupação de que possa haver um limiar de desmatamento para além do qual o ciclo não se sustentaria mais. Nesse cenário, grandes parcelas da bacia secariam e poderiam se transformar em uma savana, com consequências indiretas para os padrões climáticos em todo o continente sul-americano e no mundo."

Veja mais em MONGABAY - NOTÍCIAS AMBIENTAIS PARA INFORMAR E TRANSFORMAR.

LIXO ZERO

Conceito Lixo Zero

O Instituto Lixo Zero Brasil apresenta o conceito de lixo zero e dos 4 R's (Repensar, Reutilizar, Reduzir e Reciclar):

Segundo o Instituto, o coneito LIXO ZERO consiste no máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração.
Segundo o conceito estabelecido pela ZWIA – Zero Waste International Alliance –Lixo Zero é:
“uma meta ética, econômica, eficiente e visionária para guiar as pessoas a mudar seus modos de vidas e práticas de forma a incentivar os ciclos naturais sustentáveis, onde todos os materiais são projetados para permitir sua recuperação e uso pós-consumo.”
Uma gestão Lixo Zero é aquela que não permite que ocorra a geração do lixo, que é a mistura de resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Podemos também dizer, que Lixo Zero é um conceito de vida (urbano e rural), no qual o indivíduo e consequentemente todas as organizações das quais ele faz parte, passam a refletir e se tornam conscientes dos caminhos e finalidades de seus resíduos antes de descartá-los.
Os R’s do Conceito Lixo Zero
REPENSAR: Acabar com a ideia que resíduos são sujos. Não descartar no lixo comum ou misturar materiais que poderiam ser reciclados.
REUTILIZAR: Diversos objetos e materiais podem ser utilizados de outra maneira antes de serem encaminhados para a reciclagem. Ex.: usar uma folha de papel dos dois lados.
REDUZIR: Gerar o mínimo possível de lixo. Ao invés de lixeiras, residuários e contentores para acomodar os materiais.
RECICLAR: Aproveitar a matéria prima do resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, sem encaminhá-lo para aterros.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

PORQUÊ NÃO RETORNAR À NORMALIDADE

“Não a um retorno à normalidade”: de Robert De Niro a Juliette Binoche, o apelo de 200 artistas e cientistas

 
A revista Instituto Humanitas Unisinos publicou, em 07/05/2020, um manifesto de diversas personalidades no sentido de propor mudanças no estilo de vida e consumo, antes publicado na revista Le Monde: 
"Um grupo de personalidades, entre as quais estão Madonna, Cate Blanchett, Philippe Descola, Albert Fert, lança um manifesto em uma tribuna publicada no Le Monde, que tem a iniciativa de Juliette Binoche e Aurélien Barrau, aos dirigentes e cidadãos para que introduzam mudanças profundas nos nossos estilos de vida e de consumo e de nossas economias."
O manifesto é publicado por Le Monde, 05-05-2020. A tradução é de André Langer.

Veja o manifesto em Revista IHU.

 

ESPÉCIES EM EXTINÇÃO

Sexta extinção em massa na Terra ameaça mais de meio milhão de espécies

 
A revista IHU publicou, em 26/04/2019, uma reportagem sobre o relatório da Plataforma Intergovernamental Científico-normativa sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES), alertando sobre as ameaças aos ecossistemas da Terra e a extinção de espécies.
O texto diz:
"Como frear a destruição da natureza? Governos e cientistas se reunirão na próxima semana, em Paris, para alertar sobre o estado dos ecossistemas do planeta, golpeados pela ação do homem.
A reportagem é publicada por Clarín, 25-04-2019. A tradução é do Cepat.
Esta avaliação mundial é a primeira em quase 15 anos: 150 especialistas de 50 países trabalharam durante três anos, reunindo milhares de estudos sobre biodiversidade.
Seu relatório, de 1.800 páginas, será submetido, a partir de segunda-feira, aos 130 Estados membros da Plataforma Intergovernamental Científico-normativa sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES), que discutirão ponto por ponto."

Veja mais em Revista IHU on line.

 

A AMEAÇA DO AQUECIMENTO GLOBAL

O aquecimento global atual é 10 vezes mais rápido do que os eventos anteriores.


A revista IHU divulgou em 21/04/2020, artigo de José Eustáquio Diniz Alves sobre o aquecimento global.
O artigo também foi publicado por EcoDebate, em 20/04/2020.
"A biodiversidade da Terra está ameaçada. Como disse o famoso jornalista e ambientalista David Attenborough: “os humanos são uma praga na Terra”", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 20-04-2020.
“Há 10.000 anos os seres humanos e seus animais representavam menos de um décimo de um por cento da biomassa dos vertebrados da terra. Agora, eles são 97 por cento” - Ron Patterson (maio de 2014).

O ritmo de avanço do aquecimento global atual é um fenômeno nunca visto na história geológica da Terra e supera os eventos semelhantes que aconteceram na história. O Planeta já passou por outros momentos de extinção em massa provocado pelo calor excessivo, mas nunca uma ameaça existencial ocorreu de forma tão veloz.
Veja o artigo em Revista IHU on line.

AS ÁRVORES PRODUZEM ÁGUA

Pesquisadores explicam a importância das árvores para ter água de qualidade

 

A Redação Ciclo Vivo, na edição de 22/08/2016, apresenta trabalho de pesquisa desenvolvido pelo Instituto Florestal, onde foi comprovado que "a cobertura florestal em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água".
 
Conforme a matéria, "os pesquisadores científicos da Seção de Engenharia Florestal, do IF, Valdir de Cicco, Francisco Arcova e Maurício Ranzini, embasaram suas teses de doutorado em pesquisas sobre a relação entre a floresta e a água, elucidando dúvidas e provando com números as suas proposições.
“As bacias hidrográficas recobertas por vegetação florestal são as que oferecem água com boa distribuição ao longo do ano, e de melhor qualidade”, enfatiza Arcova, engenheiro florestal, doutor em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo, no IF desde 1985."
 
Veja mais em Redação Ciclo Vivo.

O GURU DA AGROFLORESTA

3 documentários com Ernst Götsch – o guru da agrofloresta

O site Jardim do Mundo publico em 29/11/2016, três documentários de Ernest Götsch que valem a pena ver.
 
É preciso preservar, mas é possível regenerar. O agricultor e pesquisador suíço Ernst Götsch é prova de que a agricultura regenerativa pode ser um caminho de desenvolvimento para o país. Estabelecido em uma fazenda na zona cacaueira do sul da Bahia desde os anos 80, vem desenvolvendo técnicas de recuperação de solos. O equivalente a 480 campos de futebol foi recomposto, dos quais 350 se transformaram na primeira Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) da Bahia. Além da colheita agrícola, observou-se que a fazenda desenvolveu seu próprio microclima, 14 nascentes de água foram recuperadas e a fauna repopulou o lugar. A partir do experimento – chamado de agricultura sintrópica –, Götsch elaborou um conjunto de princípios e técnicas para integrar produção de alimentos e regeneração natural de florestas que tem sido adaptado a diferentes regiões e climas nos últimos 30 anos.
Veja os documentários em Jardim do Mundo.

BIODIVERSIDADE DO PANTANAL

National Geographic: Pantanal é a maior estrela da biodiversidade da América do Sul

 

A ONG Ecoa - Ecologia e Ação divulgou em 22/06/2016 uma publicação da National Geographic sobre a biodiversidade do Pantanal:
"Em uma publicação em inglês da National Geographic, Avery Stonich afirma que a floresta amazônica pode receber toda a atenção, mas quando se trata de animais selvagens, a maior estrela da biodiversidade na América do Sul é o Pantanal.
Ele afirma que as áreas alagadas do Pantanal são o lar de uma variedade impressionante de vida."

SOLUÇÃO PRÁTICA E BARATA



E se as redes anti-poluição salvassem a água do plástico?

 

A cidade de Kwinana, na Austrália, implementou uma solução que permite diminuir as descargas de lixo dos sistemas de drenagem: instalou redes nas saídas dos canos que prendem o lixo, impedindo-o de sair do tubo.
O sistema foi montado em Março de 2018, em duas localizações da reserva de Henley, próxima de zonas residenciais. Pretende prevenir que resíduos sólidos, de dimensões médias, oriundos das zonas residenciais e transportados pelas águas das chuvas acabem por contaminar a reserva natural.
Até ao momento, foi recolhido um total de 1,6 toneladas de lixo, maioritariamente “embalagens de comida, garrafas, areia e folhas de árvores”, lê-se no portal de notícias da câmara. O lixo recolhido por caminhões é transportado para uma central de separação que também processa os resíduos biodegradáveis, transformando-os em adubo.
A instalação e o fabrico das redes custam cerca de 6 mil euros cada, mas a cidade reduziu as despesas com a remoção manual dos detritos dos tubos de montagem. A “atenção internacional” que o projeto agarrou, escreveu a major Carol Adams, “só mostra o quão importante é para os governos começarem a focar-se em iniciativas ambientais” e “perceberem que pequenas ações podem ter grandes impactos”. Divulgado por Green Savers.

sábado, 2 de maio de 2020

AMEAÇA DE EXTINÇÃO

“Estamos diante da ameaça de uma extinção e as pessoas nem sequer sabem”

 

A revista IHU publicou, em 24/04/2020, entrevista com Jeremy Rifkin. Segundo ele "a atividade humana gerou essas pandemias porque alteramos o ciclo da água e o ecossistema que mantém o equilíbrio do planeta". Vale a pena ler a entrevista:
"O sociólogo Jeremy Rifkin (Denver, Estados Unidos, 1945), que se define como ativista em favor de uma transformação radical do sistema baseado no petróleo e em outros combustíveis fósseis, há décadas reivindica uma mudança da sociedade industrial para modelos mais sustentáveis. Assessor de governos e corporações de todo o mundo, escreveu mais de vinte livros dedicados a propor fórmulas que garantam nossa sobrevivência no planeta, em equilíbrio com o meio ambiente e também com a nossa própria espécie.
A entrevista é de Juan M. Zafra, publicada por The Conversation, 22-04-2020. A tradução é do Cepat."
 

DESMATAMENTO EM TERRAS INDÍGENAS

 Desmate sobe 80% em terras indígenas da Amazônia, diz Inpe

 

Foto: Divulgação O Vale.

O Jornal O Vale divulga dados de relatório sobre o desmatamento em terras indígenas. Segundo o jornal, "o desmatamento na Amazônia em terras indígenas, em 2019, foi 80% maior em comparação com o ano de 2018. Já nos territórios com a presença de povos indígenas isolados, o desmatamento aumentou em 113%."
"Os números constam em relatório do ISA (Instituto Socioambiental), que utiliza dados oficiais de desmatamento do sistema Prodes, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O relatório foi apresentado na Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), denunciando o país pela "frágil situação dos povos indígenas em isolamento no Brasil, e os crescentes riscos de etnocídios [quando a cultura tradicional é destruída] e de genocídios dessas populações", informou o ISA, em nota". 
 
Veja mais em Jornal O Vale.

HORA DE SALVARMOS O PLANETA

Momento de curar enfermos e salvar o planeta

 

 ClimaInfo de 29/04/2020 publicou declaração do secretário-geral da ONU, António Guterres, em um artigo no New York Times:
“Neste momento, em todos os continentes e em todos os mares, a disrupção climática está se tornando o novo normal. A ação humana também está levando a graves perdas de biodiversidade, mudando a interação animal-humana e distorcendo os processos dos ecossistemas que regulam a saúde do planeta e controlam muitos serviços dos quais os seres humanos dependem. A ciência está gritando que estamos perto de ficar sem tempo – [estamos nos] aproximando de um ponto sem volta para a saúde humana, que depende da saúde do planeta”, diz o secretário-geral da ONU, António Guterres, em um artigo no New York Times.
Guterres chama os países para estreitar a cooperação internacional e avisa que “uma recuperação da crise do coronavírus não deve nos levar apenas de volta ao ponto onde estávamos no verão passado. É uma oportunidade de construir economias e sociedades mais sustentáveis e inclusivas – um mundo mais resiliente e próspero.”
 
Veja em ClimaInfo.

ClimaInfo, 29 de abril de 2020.